Sessões de 2024
JANEIRO:

Ciclo "Escolas de Cinema" - Sessão de curtas-metragens da Universidade Lusófona:
"Hora Sagrada" (2007, Nuno Soler e Ruben de Sousa):
Luísa é uma jovem que em plena Revolução do Povo mergulha num conflito geracional e amoroso, descobrindo que as decisões feitas nesses momentos podem mudar o rumo de uma vida.
"Esquizophonia" (2013, André Miranda e Diogo Leitão):
Durante um concerto de piano, um compositor começa a sofrer de um estranho mal – as frequências sonoras que ouve começam a baralhar-se, uma insuportável cacofonia de ruídos invade a sua cabeça. Confundido, sai para a rua onde o mal cresce e o perturba ainda mais. No meio do seu sofrimento ouve uma música – a sua “sinfonia perfeita” – o som que buscou durante toda a sua vida. Estranhamente, a música provém de colunas de som que tocam numa “rave” – e ele é o único que a ouve.
Em casa, tenta desesperadamente reproduzir os sons que ouviu mas o piano parece que o recusa. De volta às ruas, os sons da cidade confundem-no tanto, que desmaia. No transporte para o hospital reconhece momentos em que a sua acuidade auditiva é recuperada. Mas são momentos em que a sua capacidade visual é inexistente. No hospital enfrenta o sacrifício que lhe poderá permitir encontrar a sua música.
"Bestas" (2014, Rui Guerreiro Neto e Joana Nicolau):
BESTAS é a história de Lucas, um miúdo de 13 anos que jura vingança ao
homem que abusa da sua mãe, em troca de uma vida miserável. Mas quando
se apercebe que não tem a coragem que lhe é exigida, já se encontra nas
mãos de um predador ainda maior.
"Íris" (2017, Renato Arroyo):
Durante a guerra das colónias ultramarinas portuguesas, Íris Maria, uma jovem portuguesa de 18 anos nascida numa pequena ilha de Moçambique ganhou os títulos de Miss Moçambique e Miss Portugal 1972. Esta, é a sua história.
"Nós, os lentos" (2020, Jeanne Waltz):
Em animação 2D, um breve ensaio de poesia visual sobre o Tempo e as representações que fazemos dele, a partir de duas metáforas principais, o fluir da água e a corrida competitiva.
"O Copo" (2021, Rodrigo Ferreira):
Miguel tem 17 anos e mora numa localidade rural pouco movimentada com o seu avô. Certo dia, enquanto limpava as garradas de cerveja que o avô deixara, repara que lá fora existe um fio peculiar vermelho que segue em direcção à floresta e parece não ter fim. Preso ao fio está um copo. Depois de se questionar, ouve uma voz vinda do objecto. A voz de uma rapariga chamada Lídia.
"Fora de Mim" (2022, David Grenho e Márcio Valente) - com a presença dos realizadores:
Uma Marioneta tem uma crise de consciência e ,sem querer, manda a casa abaixo.

Ciclo 50 Anos do 25 de Abril
"Nasci com a Trovoada: Autobiografia póstuma de um cineasta" (2017, Leonor Areal):
«Gostaria de ter um neto. Poderia ser uma neta. Ela casaria e teria filhos. Falariam algum dia de mim?... “O teu bisavô era realizador de cinema. Fez uns filmes. Alguns, segundo os jornais da época, prometiam. Também pintava qualquer coisa. Mas abandonou. Viveu muito mal. Sempre cheio de dúvidas e de aflições. Quem pagou foi a bisavó, coitada!” Que mais poderão dizer de mim? Que morri de um enfarte, talvez, aos 52 anos de idade!... Quando farei outro filme? »

Sessão Especial de Cinema de Animação
Apresentação do livro "Um percurso pelo cinema português de animação":
A História do Cinema Português de Animação é a história de várias histórias que não se contam umas às outras, mas que se entrecruzam. Investigar as origens da Animação Portuguesa é um pouco como fazer paleontologia à procura de elos perdidos. Com um bocado de sorte conseguem-se encontrar algumas pistas, e depois é preciso continuar a escavar e a escavar até se conseguir encontrar um esqueleto muitas vezes incompleto. O período percorrido por este primeiro volume, 1900-1929, tem um pouco de tudo isto: pistas recolhidas em jornais contemporâneos do filme; entrevistas publicadas contendo referências, não documentadas, a algo supostamente acontecido 46 anos antes; testemunhos de memórias com 68 anos de idade.
"Ice Merchants" (2022, João Gonzalez):
Um homem e o seu filho saltam de pára-quedas todos os dias, da sua casa fria e vertiginosa presa no alto de um precipício, para se deslocarem à aldeia que se situa na planície abaixo, onde vendem o gelo que produzem durante a noite.