Sessões de 2024
JUNHO:

Ciclo "50 Anos do 25 de Abril"
"Deus Pátria Autoridade" (1976, Rui Simões):
A partir do célebre discurso de Salazar feito em 1936, o filme procura de forma didática mostrar os alicerces do regime fascista durante os 48 anos da sua existência até ao 25 de Abril de 1974.

"Pedágio" (2023, Carolina Markowicz):
Suellen, a funcionária de uma portagem, percebe que pode aproveitar o seu trabalho para fazer algum dinheiro extra, de forma ilegal. Tudo para pagar ao filho a caríssima terapia de conversão de um famoso padre estrangeiro que o deve curar da sua homossexualidade.

Ciclo "Escolas de Cinema" - Sessão de curtas-metragens da Universidade Lusófona:
"Feliz Natal, Sr. Monstro" (2017, João Pais da Silva e André Rodrigues):
Uma menina caminha pelos corredores de um centro comercial abandonado. Na noite de Natal, encontra um homem vestido de Pai Natal com um mapa na mão, à procura de algo. Mas o que se esconderá nos recantos sombrios do edifício deserto?
"Teus Braços, Minhas Ondas" (2018, Débora Gonçalves):
Um casal, mulher e homem, unidos pelo amor, pelos anos e pelas lutas acontece a fragilidade e a dificuldade económica. Não tendo o que mais dar ou fazer, cedem-se um ao outro, um pelo outro.
"O Presidente Veste Nada" (2019, Clara Borges e Diana Agar):
O Presidente Veste Nada é um documentário sobre uma mulher, chefe de confecção de uma empresa têxtil portuguesa que confecciona roupa de bebé. O documentário conduz uma conversa entre ela e o espectador revelando uma perspectiva singular sobre o dia-a-dia na confecção envolvendo questões sócio-políticas.
"Da Capo" (2019, Mário Oliveira):
Tudo volta ao início, mas tocado de maneira diferente. Dois tempos diferentes onde duas almas se ligam. O que é visível para o comum mortal é o quadro e um sentimento intemporal.
"Direito à Memória" (2019, Rúben Sevivas):
No dia 22 de maio de 1958, o General Humberto Delgado proferiu o célebre discurso com que encerrou o comício de Chaves, no antigo Cine Parque. Foi aqui que o seu único registo de voz da campanha eleitoral ficou gravado. A PIDE destruiu todos os outros registos. A gravação sobreviveu por ter sido enterrada num quintal durante vários anos. A gravação resistiu ao tempo, o Cine Parque não…
"Mesa Posta" (2022, Beatriz Sousa):
A violência de uma vida mostrada na simplicidade dos gestos de quem a interpreta. Os hábitos, as crenças e os episódios de uma história de opressão são revelados no acto de pôr a mesa. Aí, a brutalidade da vida é confrontada na beleza da graciosidade dos objectos que a delimitam: a mesa é posta conforme a vida é contada.